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Parte 2
Querido/a filho/a
Hoje estive mais tempo com a rainha; foi um dia em que ela teve de se preparar para visitas de outros reis e nobres. Ela é bonita e eu não me importo nada de a servir, ela é boa comigo. Conheci um soldado hoje. Eu estava colhendo flores para colocar no cabelo da rainha, porque as flores têm um cheiro agradável e os nobres não têm cheiro bom. Deixei cair o cesto com as flores aos pés do guarda, mas esse guarda foi gentil comigo, ele não me chutou, ele não me fez mal, ele até me ajudou a colher as flores, eu tive medo de que fosse uma brincadeira e me ia chutar e pisar as flores como fizeram uma vez, mas não, ele sorriu e me entregou o cesto. Claro, agradeci e fiz uma vênia sutil; ele falou que se chamava Thiago e para me apressar porque, se não, vinham à minha procura. Logo corri dali para o quarto da rainha. Pena que nunca mais o vou ver, afinal eles sempre mudam de turno ou vão para a guerra. Amanhã vão aparecer novos escravos, dizem que vem um em especial, mas esses especiais, acabam se matando mais rápido que os normais. Normalmente eles são mais musculosos e de agrado à nobreza, que pagam ao rei para usá-los para suas nojices. Enfim, mais um que se irá matar! Não consigo me aproximar de ninguém, até porque acaba morrendo de uma forma ou outra!
Querido/a filho/a
Estou aqui na palha escondida escrevendo para ti, ninguém pode saber que eu sei escrever e muito menos ler. Vivo fing...
Querido/a filho/a
Ontem não consegui acabar de escrever; o homem especial chegou e colocaram ele aqui na mesma cela que eu. Foram muito ruins para ele, jogaram água na mão dele, ficaram zoando-o, jogando pedacinhos de pão duro, coitado, devia estar desesperado por comida, já que ele foi pegando o que conseguia, ele se enfiou debaixo da palha, mas não parecia machucado. Alguns chegam bem machucados. Mas o machucaram de manhã, ele estava vermelho de tão queimado que estava, de certo que ele foi para o tal banho, como os guardas falam, o banho para os especiais. Só de ver a pele escaldada dele, me doía a mim. Mas eu também não tive um dia fácil. Hoje o rei me obrigou a mostrar meu corpo como um prêmio pelo bom trabalho de Diego, apertou meu sei com força mostrando que ele podia e Diego não! Ah, é, esqueci de falar, ele se chama Diego. Bom, ele não fez nada, então não o culpo. Depois que os nobres saíram, o Rei me chamou para fazer o trabalho da rainha. Mais tarde estava no quarto da rainha e pedi um bálsamo para queimaduras. A rainha me deu um pouco e disse para pegar camomila; aprendi a fazer um remédio com elas. Enquanto estava apanhando as camomilas, Thiago apareceu de novo. Parece que ele agora faz parte da guarda do castelo, não quer dizer que o veja muito mais, mas Thiago pelo menos está por aqui perto. Me traz um pouco de conforto, mas nada ele pode fazer para me ajudar, mesmo que ele tenha falado do meu maior sonho de me querer libertar daqui. Como seria possível isso? Não sou tão boba assim para acreditar nas brincadeiras dele. Depois que vim para a cela, coloquei o bálsamo na pele de Diego, não sei por quê, mas ele é muito bonito, fico sentindo coisas na barriga, pensei que era fome, mas não é, sinto até vergonha de o poder tocar assim, afinal nunca toquei num homem sem ser obrigada. Poderia falar com a rainha sobre isso? Ela é tão inteligente, ela sabe tanta coisa que eu não sei!
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*𝓟𝓪𝓻𝓽𝓮 2*
*𝒟𝒾𝒶́𝓇𝒾ℴ 𝒹ℯ 𝒰𝓂𝒶 𝒜𝒾𝒶!*
*𝓠𝓾𝓮𝓻𝓲𝓭𝓸/𝓪 𝓯𝓲𝓵𝓱𝓸/𝓪*
*𝓗𝓸𝓳𝓮 𝓮𝓼𝓽𝓲𝓿𝓮 𝓶𝓪𝓲𝓼 𝓽𝓮𝓶𝓹𝓸 𝓬𝓸𝓶 𝓪 𝓻𝓪𝓲𝓷𝓱𝓪; 𝓯𝓸𝓲 𝓾𝓶 𝓭𝓲𝓪 𝓮𝓶 𝓺𝓾𝓮 𝓮𝓵𝓪 𝓽𝓮𝓿𝓮 𝓭𝓮 𝓼𝓮 𝓹𝓻𝓮𝓹𝓪𝓻𝓪𝓻 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓿𝓲𝓼𝓲𝓽𝓪𝓼 𝓭𝓮 𝓸𝓾𝓽𝓻𝓸𝓼 𝓻𝓮𝓲𝓼 𝓮 𝓷𝓸𝓫𝓻𝓮𝓼. 𝓔𝓵𝓪 𝓮́ 𝓫𝓸𝓷𝓲𝓽𝓪 𝓮 𝓮𝓾 𝓷𝓪̃𝓸 𝓶𝓮 𝓲𝓶𝓹𝓸𝓻𝓽𝓸 𝓷𝓪𝓭𝓪 𝓭𝓮 𝓪 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓲𝓻, 𝓮𝓵𝓪 𝓮́ 𝓫𝓸𝓪 𝓬𝓸𝓶𝓲𝓰𝓸. 𝓒𝓸𝓷𝓱𝓮𝓬𝓲 𝓾𝓶 𝓼𝓸𝓵𝓭𝓪𝓭𝓸 𝓱𝓸𝓳𝓮. 𝓔𝓾 𝓮𝓼𝓽𝓪𝓿𝓪 𝓬𝓸𝓵𝓱𝓮𝓷𝓭𝓸 𝓯𝓵𝓸𝓻𝓮𝓼 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓬𝓸𝓵𝓸𝓬𝓪𝓻 𝓷𝓸 𝓬𝓪𝓫𝓮𝓵𝓸 𝓭𝓪 𝓻𝓪𝓲𝓷𝓱𝓪, 𝓹𝓸𝓻𝓺𝓾𝓮 𝓪𝓼 𝓯𝓵𝓸𝓻𝓮𝓼 𝓽𝓮̂𝓶 𝓾𝓶 𝓬𝓱𝓮𝓲𝓻𝓸 𝓪𝓰𝓻𝓪𝓭𝓪́𝓿𝓮𝓵 𝓮 𝓸𝓼 𝓷𝓸𝓫𝓻𝓮𝓼 𝓷𝓪̃𝓸 𝓽𝓮̂𝓶 𝓬𝓱𝓮𝓲𝓻𝓸 𝓫𝓸𝓶. 𝓓𝓮𝓲𝔁𝓮𝓲 𝓬𝓪𝓲𝓻 𝓸 𝓬𝓮𝓼𝓽𝓸 𝓬𝓸𝓶 𝓪𝓼 𝓯𝓵𝓸𝓻𝓮𝓼 𝓪𝓸𝓼 𝓹𝓮́𝓼 𝓭𝓸 𝓰𝓾𝓪𝓻𝓭𝓪, 𝓶𝓪𝓼 𝓮𝓼𝓼𝓮 𝓰𝓾𝓪𝓻𝓭𝓪 𝓯𝓸𝓲 𝓰𝓮𝓷𝓽𝓲𝓵 𝓬𝓸𝓶𝓲𝓰𝓸, 𝓮𝓵𝓮 𝓷𝓪̃𝓸 𝓶𝓮 𝓬𝓱𝓾𝓽𝓸𝓾, 𝓮𝓵𝓮 𝓷𝓪̃𝓸 𝓶𝓮 𝓯𝓮𝔃 𝓶𝓪𝓵, 𝓮𝓵𝓮 𝓪𝓽𝓮́ 𝓶𝓮 𝓪𝓳𝓾𝓭𝓸𝓾 𝓪 𝓬𝓸𝓵𝓱𝓮𝓻 𝓪𝓼 𝓯𝓵𝓸𝓻𝓮𝓼, 𝓮𝓾 𝓽𝓲𝓿𝓮 𝓶𝓮𝓭𝓸 𝓭𝓮 𝓺𝓾𝓮 𝓯𝓸𝓼𝓼𝓮 𝓾𝓶𝓪 𝓫𝓻𝓲𝓷𝓬𝓪𝓭𝓮𝓲𝓻𝓪 𝓮 𝓶𝓮 𝓲𝓪 𝓬𝓱𝓾𝓽𝓪𝓻 𝓮 𝓹𝓲𝓼𝓪𝓻 𝓪𝓼 𝓯𝓵𝓸𝓻𝓮𝓼 𝓬𝓸𝓶𝓸 𝓯𝓲𝔃𝓮𝓻𝓪𝓶 𝓾𝓶𝓪 𝓿𝓮𝔃, 𝓶𝓪𝓼 𝓷𝓪̃𝓸, 𝓮𝓵𝓮 𝓼𝓸𝓻𝓻𝓲𝓾 𝓮 𝓶𝓮 𝓮𝓷𝓽𝓻𝓮𝓰𝓸𝓾 𝓸 𝓬𝓮𝓼𝓽𝓸. 𝓒𝓵𝓪𝓻𝓸, 𝓪𝓰𝓻𝓪𝓭𝓮𝓬𝓲 𝓮 𝓯𝓲𝔃 𝓾𝓶𝓪 𝓿𝓮̂𝓷𝓲𝓪 𝓼𝓾𝓽𝓲𝓵; 𝓮𝓵𝓮 𝓯𝓪𝓵𝓸𝓾 𝓺𝓾𝓮 𝓼𝓮 𝓬𝓱𝓪𝓶𝓪𝓿𝓪 𝓣𝓱𝓲𝓪𝓰𝓸 𝓮 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓶𝓮 𝓪𝓹𝓻𝓮𝓼𝓼𝓪𝓻 𝓹𝓸𝓻𝓺𝓾𝓮, 𝓼𝓮 𝓷𝓪̃𝓸, 𝓿𝓲𝓷𝓱𝓪𝓶 𝓪̀ 𝓶𝓲𝓷𝓱𝓪 𝓹𝓻𝓸𝓬𝓾𝓻𝓪. 𝓛𝓸𝓰𝓸 𝓬𝓸𝓻𝓻𝓲 𝓭𝓪𝓵𝓲 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓸 𝓺𝓾𝓪𝓻𝓽𝓸 𝓭𝓪 𝓻𝓪𝓲𝓷𝓱𝓪. 𝓟𝓮𝓷𝓪 𝓺𝓾𝓮 𝓷𝓾𝓷𝓬𝓪 𝓶𝓪𝓲𝓼 𝓸 𝓿𝓸𝓾 𝓿𝓮𝓻, 𝓪𝓯𝓲𝓷𝓪𝓵 𝓮𝓵𝓮𝓼 𝓼𝓮𝓶𝓹𝓻𝓮 𝓶𝓾𝓭𝓪𝓶 𝓭𝓮 𝓽𝓾𝓻𝓷𝓸 𝓸𝓾 𝓿𝓪̃𝓸 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓪 𝓰𝓾𝓮𝓻𝓻𝓪. 𝓐𝓶𝓪𝓷𝓱𝓪̃ 𝓿𝓪̃𝓸 𝓪𝓹𝓪𝓻𝓮𝓬𝓮𝓻 𝓷𝓸𝓿𝓸𝓼 𝓮𝓼𝓬𝓻𝓪𝓿𝓸𝓼, 𝓭𝓲𝔃𝓮𝓶 𝓺𝓾𝓮 𝓿𝓮𝓶 𝓾𝓶 𝓮𝓶 𝓮𝓼𝓹𝓮𝓬𝓲𝓪𝓵, 𝓶𝓪𝓼 𝓮𝓼𝓼𝓮𝓼 𝓮𝓼𝓹𝓮𝓬𝓲𝓪𝓲𝓼, 𝓪𝓬𝓪𝓫𝓪𝓶 𝓼𝓮 𝓶𝓪𝓽𝓪𝓷𝓭𝓸 𝓶𝓪𝓲𝓼 𝓻𝓪́𝓹𝓲𝓭𝓸 𝓺𝓾𝓮 𝓸𝓼 𝓷𝓸𝓻𝓶𝓪𝓲𝓼. 𝓝𝓸𝓻𝓶𝓪𝓵𝓶𝓮𝓷𝓽𝓮 𝓮𝓵𝓮𝓼 𝓼𝓪̃𝓸 𝓶𝓪𝓲𝓼 𝓶𝓾𝓼𝓬𝓾𝓵𝓸𝓼𝓸𝓼 𝓮 𝓭𝓮 𝓪𝓰𝓻𝓪𝓭𝓸 𝓪̀ 𝓷𝓸𝓫𝓻𝓮𝔃𝓪, 𝓺𝓾𝓮 𝓹𝓪𝓰𝓪𝓶 𝓪𝓸 𝓻𝓮𝓲 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓾𝓼𝓪́-𝓵𝓸𝓼 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓼𝓾𝓪𝓼 𝓷𝓸𝓳𝓲𝓬𝓮𝓼. 𝓔𝓷𝓯𝓲𝓶, 𝓶𝓪𝓲𝓼 𝓾𝓶 𝓺𝓾𝓮 𝓼𝓮 𝓲𝓻𝓪́ 𝓶𝓪𝓽𝓪𝓻! 𝓝𝓪̃𝓸 𝓬𝓸𝓷𝓼𝓲𝓰𝓸 𝓶𝓮 𝓪𝓹𝓻𝓸𝔁𝓲𝓶𝓪𝓻 𝓭𝓮 𝓷𝓲𝓷𝓰𝓾𝓮́𝓶, 𝓪𝓽𝓮́ 𝓹𝓸𝓻𝓺𝓾𝓮 𝓪𝓬𝓪𝓫𝓪 𝓶𝓸𝓻𝓻𝓮𝓷𝓭𝓸 𝓭𝓮 𝓾𝓶𝓪 𝓯𝓸𝓻𝓶𝓪 𝓸𝓾 𝓸𝓾𝓽𝓻𝓪!*
*𝓠𝓾𝓮𝓻𝓲𝓭𝓸/𝓪 𝓯𝓲𝓵𝓱𝓸/𝓪*
*𝓔𝓼𝓽𝓸𝓾 𝓪𝓺𝓾𝓲 𝓷𝓪 𝓹𝓪𝓵𝓱𝓪 𝓮𝓼𝓬𝓸𝓷𝓭𝓲𝓭𝓪 𝓮𝓼𝓬𝓻𝓮𝓿𝓮𝓷𝓭𝓸 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓽𝓲, 𝓷𝓲𝓷𝓰𝓾𝓮́𝓶 𝓹𝓸𝓭𝓮 𝓼𝓪𝓫𝓮𝓻 𝓺𝓾𝓮 𝓮𝓾 𝓼𝓮𝓲 𝓮𝓼𝓬𝓻𝓮𝓿𝓮𝓻 𝓮 𝓶𝓾𝓲𝓽𝓸 𝓶𝓮𝓷𝓸𝓼 𝓵𝓮𝓻. 𝓥𝓲𝓿𝓸 𝓯𝓲𝓷𝓰...*
*𝓠𝓾𝓮𝓻𝓲𝓭𝓸/𝓪 𝓯𝓲𝓵𝓱𝓸/𝓪*
*𝓞𝓷𝓽𝓮𝓶 𝓷𝓪̃𝓸 𝓬𝓸𝓷𝓼𝓮𝓰𝓾𝓲 𝓪𝓬𝓪𝓫𝓪𝓻 𝓭𝓮 𝓮𝓼𝓬𝓻𝓮𝓿𝓮𝓻; 𝓸 𝓱𝓸𝓶𝓮𝓶 𝓮𝓼𝓹𝓮𝓬𝓲𝓪𝓵 𝓬𝓱𝓮𝓰𝓸𝓾 𝓮 𝓬𝓸𝓵𝓸𝓬𝓪𝓻𝓪𝓶 𝓮𝓵𝓮 𝓪𝓺𝓾𝓲 𝓷𝓪 𝓶𝓮𝓼𝓶𝓪 𝓬𝓮𝓵𝓪 𝓺𝓾𝓮 𝓮𝓾. 𝓕𝓸𝓻𝓪𝓶 𝓶𝓾𝓲𝓽𝓸 𝓻𝓾𝓲𝓷𝓼 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓮𝓵𝓮, 𝓳𝓸𝓰𝓪𝓻𝓪𝓶 𝓪́𝓰𝓾𝓪 𝓷𝓪 𝓶𝓪̃𝓸 𝓭𝓮𝓵𝓮, 𝓯𝓲𝓬𝓪𝓻𝓪𝓶 𝔃𝓸𝓪𝓷𝓭𝓸-𝓸, 𝓳𝓸𝓰𝓪𝓷𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓭𝓪𝓬𝓲𝓷𝓱𝓸𝓼 𝓭𝓮 𝓹𝓪̃𝓸 𝓭𝓾𝓻𝓸, 𝓬𝓸𝓲𝓽𝓪𝓭𝓸, 𝓭𝓮𝓿𝓲𝓪 𝓮𝓼𝓽𝓪𝓻 𝓭𝓮𝓼𝓮𝓼𝓹𝓮𝓻𝓪𝓭𝓸 𝓹𝓸𝓻 𝓬𝓸𝓶𝓲𝓭𝓪, 𝓳𝓪́ 𝓺𝓾𝓮 𝓮𝓵𝓮 𝓯𝓸𝓲 𝓹𝓮𝓰𝓪𝓷𝓭𝓸 𝓸 𝓺𝓾𝓮 𝓬𝓸𝓷𝓼𝓮𝓰𝓾𝓲𝓪, 𝓮𝓵𝓮 𝓼𝓮 𝓮𝓷𝓯𝓲𝓸𝓾 𝓭𝓮𝓫𝓪𝓲𝔁𝓸 𝓭𝓪 𝓹𝓪𝓵𝓱𝓪, 𝓶𝓪𝓼 𝓷𝓪̃𝓸 𝓹𝓪𝓻𝓮𝓬𝓲𝓪 𝓶𝓪𝓬𝓱𝓾𝓬𝓪𝓭𝓸. 𝓐𝓵𝓰𝓾𝓷𝓼 𝓬𝓱𝓮𝓰𝓪𝓶 𝓫𝓮𝓶 𝓶𝓪𝓬𝓱𝓾𝓬𝓪𝓭𝓸𝓼. 𝓜𝓪𝓼 𝓸 𝓶𝓪𝓬𝓱𝓾𝓬𝓪𝓻𝓪𝓶 𝓭𝓮 𝓶𝓪𝓷𝓱𝓪̃, 𝓮𝓵𝓮 𝓮𝓼𝓽𝓪𝓿𝓪 𝓿𝓮𝓻𝓶𝓮𝓵𝓱𝓸 𝓭𝓮 𝓽𝓪̃𝓸 𝓺𝓾𝓮𝓲𝓶𝓪𝓭𝓸 𝓺𝓾𝓮 𝓮𝓼𝓽𝓪𝓿𝓪, 𝓭𝓮 𝓬𝓮𝓻𝓽𝓸 𝓺𝓾𝓮 𝓮𝓵𝓮 𝓯𝓸𝓲 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓸 𝓽𝓪𝓵 𝓫𝓪𝓷𝓱𝓸, 𝓬𝓸𝓶𝓸 𝓸𝓼 𝓰𝓾𝓪𝓻𝓭𝓪𝓼 𝓯𝓪𝓵𝓪𝓶, 𝓸 𝓫𝓪𝓷𝓱𝓸 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓸𝓼 𝓮𝓼𝓹𝓮𝓬𝓲𝓪𝓲𝓼. 𝓢𝓸́ 𝓭𝓮 𝓿𝓮𝓻 𝓪 𝓹𝓮𝓵𝓮 𝓮𝓼𝓬𝓪𝓵𝓭𝓪𝓭𝓪 𝓭𝓮𝓵𝓮, 𝓶𝓮 𝓭𝓸𝓲́𝓪 𝓪 𝓶𝓲𝓶. 𝓜𝓪𝓼 𝓮𝓾 𝓽𝓪𝓶𝓫𝓮́𝓶 𝓷𝓪̃𝓸 𝓽𝓲𝓿𝓮 𝓾𝓶 𝓭𝓲𝓪 𝓯𝓪́𝓬𝓲𝓵. 𝓗𝓸𝓳𝓮 𝓸 𝓻𝓮𝓲 𝓶𝓮 𝓸𝓫𝓻𝓲𝓰𝓸𝓾 𝓪 𝓶𝓸𝓼𝓽𝓻𝓪𝓻 𝓶𝓮𝓾 𝓬𝓸𝓻𝓹𝓸 𝓬𝓸𝓶𝓸 𝓾𝓶 𝓹𝓻𝓮̂𝓶𝓲𝓸 𝓹𝓮𝓵𝓸 𝓫𝓸𝓶 𝓽𝓻𝓪𝓫𝓪𝓵𝓱𝓸 𝓭𝓮 𝓓𝓲𝓮𝓰𝓸, 𝓪𝓹𝓮𝓻𝓽𝓸𝓾 𝓶𝓮𝓾 𝓼𝓮𝓲 𝓬𝓸𝓶 𝓯𝓸𝓻𝓬̧𝓪 𝓶𝓸𝓼𝓽𝓻𝓪𝓷𝓭𝓸 𝓺𝓾𝓮 𝓮𝓵𝓮 𝓹𝓸𝓭𝓲𝓪 𝓮 𝓓𝓲𝓮𝓰𝓸 𝓷𝓪̃𝓸! 𝓐𝓱, 𝓮́, 𝓮𝓼𝓺𝓾𝓮𝓬𝓲 𝓭𝓮 𝓯𝓪𝓵𝓪𝓻, 𝓮𝓵𝓮 𝓼𝓮 𝓬𝓱𝓪𝓶𝓪 𝓓𝓲𝓮𝓰𝓸. 𝓑𝓸𝓶, 𝓮𝓵𝓮 𝓷𝓪̃𝓸 𝓯𝓮𝔃 𝓷𝓪𝓭𝓪, 𝓮𝓷𝓽𝓪̃𝓸 𝓷𝓪̃𝓸 𝓸 𝓬𝓾𝓵𝓹𝓸. 𝓓𝓮𝓹𝓸𝓲𝓼 𝓺𝓾𝓮 𝓸𝓼 𝓷𝓸𝓫𝓻𝓮𝓼 𝓼𝓪𝓲́𝓻𝓪𝓶, 𝓸 𝓡𝓮𝓲 𝓶𝓮 𝓬𝓱𝓪𝓶𝓸𝓾 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓯𝓪𝔃𝓮𝓻 𝓸 𝓽𝓻𝓪𝓫𝓪𝓵𝓱𝓸 𝓭𝓪 𝓻𝓪𝓲𝓷𝓱𝓪. 𝓜𝓪𝓲𝓼 𝓽𝓪𝓻𝓭𝓮 𝓮𝓼𝓽𝓪𝓿𝓪 𝓷𝓸 𝓺𝓾𝓪𝓻𝓽𝓸 𝓭𝓪 𝓻𝓪𝓲𝓷𝓱𝓪 𝓮 𝓹𝓮𝓭𝓲 𝓾𝓶 𝓫𝓪́𝓵𝓼𝓪𝓶𝓸 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓺𝓾𝓮𝓲𝓶𝓪𝓭𝓾𝓻𝓪𝓼. 𝓐 𝓻𝓪𝓲𝓷𝓱𝓪 𝓶𝓮 𝓭𝓮𝓾 𝓾𝓶 𝓹𝓸𝓾𝓬𝓸 𝓮 𝓭𝓲𝓼𝓼𝓮 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓹𝓮𝓰𝓪𝓻 𝓬𝓪𝓶𝓸𝓶𝓲𝓵𝓪; 𝓪𝓹𝓻𝓮𝓷𝓭𝓲 𝓪 𝓯𝓪𝔃𝓮𝓻 𝓾𝓶 𝓻𝓮𝓶𝓮́𝓭𝓲𝓸 𝓬𝓸𝓶 𝓮𝓵𝓪𝓼. 𝓔𝓷𝓺𝓾𝓪𝓷𝓽𝓸 𝓮𝓼𝓽𝓪𝓿𝓪 𝓪𝓹𝓪𝓷𝓱𝓪𝓷𝓭𝓸 𝓪𝓼 𝓬𝓪𝓶𝓸𝓶𝓲𝓵𝓪𝓼, 𝓣𝓱𝓲𝓪𝓰𝓸 𝓪𝓹𝓪𝓻𝓮𝓬𝓮𝓾 𝓭𝓮 𝓷𝓸𝓿𝓸. 𝓟𝓪𝓻𝓮𝓬𝓮 𝓺𝓾𝓮 𝓮𝓵𝓮 𝓪𝓰𝓸𝓻𝓪 𝓯𝓪𝔃 𝓹𝓪𝓻𝓽𝓮 𝓭𝓪 𝓰𝓾𝓪𝓻𝓭𝓪 𝓭𝓸 𝓬𝓪𝓼𝓽𝓮𝓵𝓸, 𝓷𝓪̃𝓸 𝓺𝓾𝓮𝓻 𝓭𝓲𝔃𝓮𝓻 𝓺𝓾𝓮 𝓸 𝓿𝓮𝓳𝓪 𝓶𝓾𝓲𝓽𝓸 𝓶𝓪𝓲𝓼, 𝓶𝓪𝓼 𝓣𝓱𝓲𝓪𝓰𝓸 𝓹𝓮𝓵𝓸 𝓶𝓮𝓷𝓸𝓼 𝓮𝓼𝓽𝓪́ 𝓹𝓸𝓻 𝓪𝓺𝓾𝓲 𝓹𝓮𝓻𝓽𝓸. 𝓜𝓮 𝓽𝓻𝓪𝔃 𝓾𝓶 𝓹𝓸𝓾𝓬𝓸 𝓭𝓮 𝓬𝓸𝓷𝓯𝓸𝓻𝓽𝓸, 𝓶𝓪𝓼 𝓷𝓪𝓭𝓪 𝓮𝓵𝓮 𝓹𝓸𝓭𝓮 𝓯𝓪𝔃𝓮𝓻 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓶𝓮 𝓪𝓳𝓾𝓭𝓪𝓻, 𝓶𝓮𝓼𝓶𝓸 𝓺𝓾𝓮 𝓮𝓵𝓮 𝓽𝓮𝓷𝓱𝓪 𝓯𝓪𝓵𝓪𝓭𝓸 𝓭𝓸 𝓶𝓮𝓾 𝓶𝓪𝓲𝓸𝓻 𝓼𝓸𝓷𝓱𝓸 𝓭𝓮 𝓶𝓮 𝓺𝓾𝓮𝓻𝓮𝓻 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓻 𝓭𝓪𝓺𝓾𝓲. 𝓒𝓸𝓶𝓸 𝓼𝓮𝓻𝓲𝓪 𝓹𝓸𝓼𝓼𝓲́𝓿𝓮𝓵 𝓲𝓼𝓼𝓸? 𝓝𝓪̃𝓸 𝓼𝓸𝓾 𝓽𝓪̃𝓸 𝓫𝓸𝓫𝓪 𝓪𝓼𝓼𝓲𝓶 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓪𝓬𝓻𝓮𝓭𝓲𝓽𝓪𝓻 𝓷𝓪𝓼 𝓫𝓻𝓲𝓷𝓬𝓪𝓭𝓮𝓲𝓻𝓪𝓼 𝓭𝓮𝓵𝓮. 𝓓𝓮𝓹𝓸𝓲𝓼 𝓺𝓾𝓮 𝓿𝓲𝓶 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓪 𝓬𝓮𝓵𝓪, 𝓬𝓸𝓵𝓸𝓺𝓾𝓮𝓲 𝓸 𝓫𝓪́𝓵𝓼𝓪𝓶𝓸 𝓷𝓪 𝓹𝓮𝓵𝓮 𝓭𝓮 𝓓𝓲𝓮𝓰𝓸, 𝓷𝓪̃𝓸 𝓼𝓮𝓲 𝓹𝓸𝓻 𝓺𝓾𝓮̂, 𝓶𝓪𝓼 𝓮𝓵𝓮 𝓮́ 𝓶𝓾𝓲𝓽𝓸 𝓫𝓸𝓷𝓲𝓽𝓸, 𝓯𝓲𝓬𝓸 𝓼𝓮𝓷𝓽𝓲𝓷𝓭𝓸 𝓬𝓸𝓲𝓼𝓪𝓼 𝓷𝓪 𝓫𝓪𝓻𝓻𝓲𝓰𝓪, 𝓹𝓮𝓷𝓼𝓮𝓲 𝓺𝓾𝓮 𝓮𝓻𝓪 𝓯𝓸𝓶𝓮, 𝓶𝓪𝓼 𝓷𝓪̃𝓸 𝓮́, 𝓼𝓲𝓷𝓽𝓸 𝓪𝓽𝓮́ 𝓿𝓮𝓻𝓰𝓸𝓷𝓱𝓪 𝓭𝓮 𝓸 𝓹𝓸𝓭𝓮𝓻 𝓽𝓸𝓬𝓪𝓻 𝓪𝓼𝓼𝓲𝓶, 𝓪𝓯𝓲𝓷𝓪𝓵 𝓷𝓾𝓷𝓬𝓪 𝓽𝓸𝓺𝓾𝓮𝓲 𝓷𝓾𝓶 𝓱𝓸𝓶𝓮𝓶 𝓼𝓮𝓶 𝓼𝓮𝓻 𝓸𝓫𝓻𝓲𝓰𝓪𝓭𝓪. 𝓟𝓸𝓭𝓮𝓻𝓲𝓪 𝓯𝓪𝓵𝓪𝓻 𝓬𝓸𝓶 𝓪 𝓻𝓪𝓲𝓷𝓱𝓪 𝓼𝓸𝓫𝓻𝓮 𝓲𝓼𝓼𝓸? 𝓔𝓵𝓪 𝓮́ 𝓽𝓪̃𝓸 𝓲𝓷𝓽𝓮𝓵𝓲𝓰𝓮𝓷𝓽𝓮, 𝓮𝓵𝓪 𝓼𝓪𝓫𝓮 𝓽𝓪𝓷𝓽𝓪 𝓬𝓸𝓲𝓼𝓪 𝓺𝓾𝓮 𝓮𝓾 𝓷𝓪̃𝓸 𝓼𝓮𝓲!*
(Encerramento)
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