O Segredo De Um Passado Capitulo 29

 

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(Foto:Divulgação)

                                         (Abertura)


*Novela:*


*O SEGREDO DE UM PASSADO.*

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*Capítulo 29— Últimos capítulos.*


                     

*No aeroporto de São Paulo - BR…* 🇧🇷


O Voo 137 decolou há onze horas, quando ainda estava no aeroporto dos EUA, com destino ao Brasil. Agora, o voo 137 está prestes a pousar na pista do aeroporto da capital de São Paulo. Após a aterrissagem, uma passageira muito linda e elegante desembarca. Ela estava bem vestida, usava um par de saltos alto, seu vestido é longo, feito em seda, com alcinhas. Assim que *Rosa* chega no saguão principal do aeroporto, ela pega seu celular em sua bolsa e liga para sua antiga secretária *Jaqueline,* que atende dizendo: — Escritório da Doutora Rosa Dulf. Em que posso ajudar?


*Rosa* diz:

— Oi, *Jaqueline.* Aqui é a *Rosa.*


Surpresa, *Jaqueline* responde: — Senhora *Rosa*? Que surpresa! Como a senhora está?


*Rosa* diz:

— Estou bem, obrigada por perguntar. Eu acabei de chegar ao aeroporto, aqui na capital de São Paulo. Quero que peça para um dos motoristas da empresa vir me buscar, por favor. Estou exausta e quero ir direto para minha casa. Tudo bem?


*Jaqueline* responde prontamente, dizendo:

— Sim, senhora. Vou pedir agora mesmo para o motorista *Rian* que a encontre no aeroporto e depois a leve para sua casa. 


*Rosa* agradece a secretária e em seguida encerra a chamada. A secretária *Jaqueline* fica pensativa, e por fim decide que seria melhor se o próprio marido de sua patroa, o senhor *Luan Dulf,* fosse buscá-la pessoalmente no aeroporto, ao invés do motorista da empresa. Sendo assim, *Jaqueline* pega o telefone e disca o número de *Luan,* que atende a chamada, dizendo:

— Alô! 


*Jaqueline* diz:

— Senhor *Luan,* aqui é a Jaqueline. Sou secretária do escritório Doutora Rosa Dulf. Sua esposa acabou de telefonar para avisar que já chegou ao Brasil e está no aeroporto, aqui em São Paulo. Ela pediu que um motorista da empresa fosse buscá-lá, mas eu gostaria de perguntar se o senhor não prefere ir buscá-la ou se eu mando o motorista da empresa mesmo.


Surpreso com a notícia da chegada de *Rosa,* *Luan* responde: — Tudo bem, *Jaqueline.* Pode deixar que eu mesmo vou buscá-la. Obrigada por avisar. 


Ansioso, *Luan* encerra a chamada e Jaqueline volta a trabalhar, em seguida. *Luan* estava magoado com *Rosa,* mas sua alegria é tanta ao pensar em rever a mulher que ama, que ele corre para o banheiro, toma um banho rápido, se perfuma, coloca uma roupa bonita e desce para pegar a chave do carro. Na sala, estavam a empregada *Lucileide* e sua filha *Dulcy.* *Luan* pega *Dulcy* no colo e a beija, dizendo: — Minha linda filha! Você parece uma princesa de tão linda que é. Vamos? Temos que ir buscar sua mãe no aeroporto. Ela acabou de chegar! 


Alegre, *Dulcy* diz:

— Minha mamãe chegou, papai? Então vamos logo, papai! Vamos!


*Dulcy* puxa o pai pela mão e os dois saem felizes por finalmente voltarem a ver *Rosa* depois de tanto tempo. *Luan* coloca *Dulcy* sentada na cadeirinha no banco de trás do carro e prende o cinto em volta da menina. Em seguida, ele se senta no banco do motorista e dá partida no carro, saindo em direção ao aeroporto. No aeroporto, todos os assentos do saguão estavam ocupados por passageiros e acompanhantes. *Rosa* procurava um lugar para sentar, mas não achava. Quando ela olha para a pilastra que ficava num canto do saguão, ela vê um lugar vago ao lado de uma senhora. Essa senhora é *Renata Bittencourt* e ela estava cochilando quando *Rosa* se aproximou para se sentar, mas ao tropeçar na bagagem que estava à sua frente, *Rosa* desperta *Renata* sem querer. *Renata* puxa sua mala para mais perto de si e pede desculpas para *Rosa,* que responde.dizendo: — Tudo bem. Me desculpe. Eu estava distraída. Posso me sentar aqui enquanto espero alguém chegar para me buscar? 


*Renata* responde:

— Claro que sim, senhora. Fique à vontade.


*Rosa* diz:

— Não precisa me chamar de senhora. A propósito, pode me chamar de *Rosa.* 


*Renata* diz:

— Muito prazer, *Rosa.* Eu me chamo *Renata.* Eu estava cochilando e nem vi que deixei minha mala bem no meio do caminho. Me desculpe, por favor. Estou muito cansada. Já estou há muito tempo esperando aqui.


*Rosa* diz:

— Nossa, você deve estar mesmo cansada, *Renata.* Está a noite toda aqui? 


*Renata* diz:

— Sim, mas eu ainda vou esperar aqui, exatamente onde estou. Não vou perder a única oportunidade que tenho que fazer isso hoje!


*Rosa* pergunta:

— Está esperando um voo especial? 


*Renata* responde:

— Não. Deixe eu explicar melhor.


*Rosa* diz:

— Não se incomode, *Renata.* 


*Renata* diz:

— Não é incômodo algum, *Rosa.* Talvez você até me ajude. Dizem que quem vê as coisas estando fora da situação, às vezes, enxerga melhor. 


*Rosa* diz:

— Bem, então se é assim, fale *Renata.*


*Renata* diz:

— O que acontece é que eu tenho uma filha que vai embora do Brasil hoje. Ela não sabe que eu sou sua verdadeira mãe. Ela é uma mulher linda, casada, uma escritora de sucesso, até lançou um livro recentemente. Eu sou uma mulher pobre e estou cheia de dúvidas ainda, mas sinto que eu preciso contar a verdade para ela, antes que nunca mais a veja. O problema é que não sei como será a reação dela. Tenho medo que ela reaja mal. Entende, *Rosa?*


*Rosa* diz:

— Eu entendo, mas vai ser pior se a senhora nem tentar falar com ela. A senhora vai sempre se perguntar como teria sido se tivesse a procurado, então não faça isso, *Renata.* Procure sua filha e conte a verdade para ela.


Nesse momento em que *Rosa* e *Renata* conversavam, *Dstar* e *Silmara* também estavam procurando assento no saguão do aeroporto, perto de onde as duas estavam sentadas. Quando *Silmara* vê *Rosa,* ela se aproxima para cumprimentar sua amiga e fada madrinha, como ela mesmo a chamava. Ela se aproxima de *Rosa* e diz:

— Oi, *Rosa.* Como você está, minha querida? Você por aqui? 


*Rosa* diz:

— Oi, *Silmara.* Estou bem, amiga querida! E você e *Dstar,* como estão?! 


*Dstar* responde:

— Estamos bem, *Rosa.*


Todos se cumprimentam com beijos e abraços. *Silmara* olha para *Rosa* e pergunta algo, dizendo:

— O que te trouxe de volta ao Brasil, amiga? 


*Rosa* responde, dizendo:

— Eu já resolvi tudo que tinha para resolver nos EUA, então decidi que já é hora de voltar para casa. Mas e vocês, o que fazem por aqui? 


*Silmara* diz:

— Estamos voltando para os EUA depois de uma longa temporada aqui no Brasil. Eu vim principalmente pelo evento do meu livro. Lembra?


*Rosa* diz:

— Ah, é mesmo! Estou tão desligada esses dias. Me desculpe, *Silmara.* 


*Dstar* diz:

— Estamos voltando para os EUA, *Rosa.* e

Estávamos até pensando se iríamos te fazer companhia lá. 


*Rosa* diz:

— Me perdoem, meus queridos. Eu deveria ter avisado vocês antes que eu voltaria definitivamente para o Brasil. É que eu decidi fazer essa viagem de última hora, por isso não tive tempo de avisar ninguém. Mas me contem uma coisa, vocês não tinham que resolver uma pendência com a filha de vocês?


*Foca no rosto da *Renata* ao descobrir que já é avó. 


*Dstar* diz:

— Sim, mas não saiu como planejamos, *Rosa.* É uma situação muito complicada. Ela não reagiu bem à notícia e nos expulsou de sua casa.


*Rosa* diz:

— Nossa, eu sinto muito. Aí, como sou distraída! Me deixem apresentar essa senhora com quem acabei de fazer amizade. O nome dela é *Renata*. *Renata,* esses são meus amigos *Dstar* e *Silmara.* Vocês precisam ouvir a história de vida da *Renata.* Vamos tomar um café enquanto ela nos conta tudo, não é mesmo *Renata?* 


*Renata* fica sem ação e *Rosa* começa a perceber que havia algo diferente no ar. *Silmara* olha para *Renata* e sente que o rosto dela lhe é muito familiar, então *Silmara* diz:

— Você não é aquela senhora que foi no lançamento do meu livro "O Desenho da Morte" para que eu o autografasse? A senhora até me pediu um abraço, se lembra disso? 


*Renata* diz:

— Sim, sou eu mesma.


Nesse momento, *Rosyllé* e sua cunhada *Josiely* estavam andando pelo aeroporto a procura de *Silmara* e *Dstar.* Ao vê-los, *Rosyllé* se aproxima deles, mesmo sem jeito. Preocupado ao ver a filha no local, *Dstar* diz:

— *Rosyllé,* você por aqui? Espero que não esteja aqui para nos expulsar mais uma vez?


Entristecida pela reação de *Dstar,* *Rosyllé* diz: — Não é nada disso, Pai. Eu vim pedir perdão para o senhor e para minha mãe. Me perdoem, por favor?!


Emocionada ao ver a filha falar, *Silmara* diz: — Você o chamou de pai? *Dstar* ela te chamou de pai! 


*Rosyllé* diz:

— Chamei sim. Vocês são meus verdadeiros pais, não são? 


Chorando de emoção, *Silmara* diz:

— Sim, somos minha querida. Aí, meu Deus. Como sonhei em viver isso! 


*Dstar, Silmara e Rosyllé* se abraçam emocionados.

Emocionada também, *Rosa* bate palmas e diz: 

— Bem, acho que a nossa amiga *Renata* tem algo a dizer para todos, não tem *Renata?*


*Renata* olha emocionada para *Silmara* e diz:

— Sim, eu tenho algo para falar. Tenho algo para falar para você, mas não imagino qual será sua reação, *Silmara.* 


*Silmara* diz:

— Apenas diga, senhora. Por favor!


Decidida, *Renata* enfim diz: — Eu sou sua verdadeira mãe, *Silmara.* Você é a minha filha!



*Apresentamos:*


*O SEGREDO DE UM PASSADO.*

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                                   (Encerramento)



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