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Logotipo da web Novela O Segredo De Um Passado (Foto:Divulgação) |
(Abertura)
*Novela:*
*O SEGREDO DE UM PASSADO.*
*Capítulo 26.*
*Na Mansão Casagrande…*
*Rosyllé* chega a mansão Casagrande acompanhada de *Adriano.* Quando estão entrando na sala, *Thiago* e *Help* estavam presentes. *Rosyllé* convida *Adriano* para entrar. Ela olha para todos e diz:
— Que bom que estamos todos aqui. Vou aproveitar e apresentá-lo para todos!
*Rosyllé* apresenta *Adriano* para *Help* e *Thiago* que o cumprimentam educadamente. *Adriano* os agradece. *Help* convida a todos para se sentarem à mesa, pois logo mais o jantar será servido. *Rosyllé* diz:
— Aí que bom, eu já estava mesmo morrendo de fome!
*Rosyllé* olha para *Adriano* e diz:
— Vamos comer e descansar. Amanhã iremos até o escritório do advogado do nosso pai para que seja formalizada sua paternidade. Você deve ser reconhecido como *Adriano Casagrande Filho.*
Todos se entre olham e ficam surpresos diante da recente decisão de *Rosyllé* enquanto estão sentados à mesa. *Adriano* olha para *Rosyllé* e diz:
— Tem certeza que deseja mesmo fazer isso?
*Rosyllé* o olha confiante e decidida e diz:
— Absoluta!
Sem mais questionamentos, todos terminam o jantar e se retiram, indo para seus quartos. A pedido de *Rosyllé,* *Help* também prepara um quarto para *Adriano* descansar.
*Enquanto isso, nos EUA…*
O dia amanheceu e *Rosa* estava despertada, já tomando seu café. O homem, que *Rosa* salvou, acorda. Ele se levanta e vai até *Rosa* que aponta sua arma para ele, dizendo: — Volte agora mesmo para onde você estava e coma o lanche que eu deixei ao lado da cama. Faça isso antes que eu perca a paciência e não responda por mim!
O homem obedece e come. De repente, ele rompe o silêncio e diz: — *Rosa* me perdoe. Eu mudei. Não sou mais aquele homem!
Furiosa, *Rosa* diz:
— Cale a boca, *Diego.* Eu não mandei você dizer nada. Não existe perdão para o mal que você me fez. Eu quero matar você!
Perdido, *Diego* diz:
— Se você quer me ver morto, então por que não deixou que aquela gangue me matasse?!
Com ódio na voz, *Rosa* responde: — Porque eu mesma quero ter o prazer de te matar com minhas próprias mãos.
*Diego* retruca, dizendo:
— Ainda acha que compensa sujar suas mãos comigo? Eu já não paguei pelo que te fiz no passado ficando todos esses anos na prisão?
Revoltada, *Rosa* diz:
— Você é mesmo muito engraçado… Você me espancava todo dia e ainda me violentou todas as vezes que quis!
*Diego* continua insistindo e diz: — Éramos muito jovens, *Rosa!* Eu sentia ciúmes de você, de sua beleza, mas eu te amava!
*Rosa* diz:
— Isso não é e nunca foi amor. Você é perverso!
*Diego* diz:
— Mas só agora entendo isso, *Rosa.* Me perdoe, por favor! Você foi minha esposa, mas não te dei o devido valor e te perdi. Eu já paguei pelos meus erros ficando dez anos preso. Sofri como um condenado e paguei a minha dívida com a justiça!
*Rosa* diz:
— Diante do inferno que eu vivi com você, isso foi pouco. Muito pouco. Eu preferia que você tivesse morrido na cadeia, mas já que você não morreu, eu estou aqui para dar o que você merece, finalmente. Nunca mais você vai causar em alguém a dor que você me causou, seu desgraçado!
*Diego* diz:
— Eu mudei, *Rosa.* Mesmo que você não acredite, eu mudei, mas se você quiser me matar, vá em frente. Eu já não tenho mais nada a perder!
*Rosa* diz:
— Somente eu decido quando você deve morrer, e não você. Fui clara?
O homem obedece e *Rosa* o mantém preso.
*No Brasil…* 🇧🇷
*Rosyllé* e *Adriano Casagrande* estavam fazendo compras no shopping quando *Rosyllé* vê a escritora *Silmara Tedesco*. Ela se aproxima e diz: — Oi. Você não é aquela escritora famosa, chamada *Silmara Tedesco?*
Embora nunca a tenha visto pessoalmente, *Silmara* reconhece *Rosyllé Casagrande.* Ela sabia que se tratava de sua filha, mas sua surpresa é tanta que seu coração parece estar saindo pela boca, mas ela se mantém firme e responde o mais naturalmente que pode, dizendo: — Sim, sou eu. E esse é o meu esposo, *Dstar Tedesco.*
*Rosyllé* diz:
— Prazer em conhecê-los!
*Silmara* e *Dstar* respondem:
— Igualmente!
*Rosyllé* diz:
— Ah, me desculpem. Deixem eu me apresentar. Sou *Rosyllé Casagrande* e esse é o meu irmão *Adriano Casagrande.*
Todos se cumprimentam. *Silmara* pensa em algo que possa dizer rapidamente para tentar se aproximar um pouco mais de sua filha. Ela diz:
— *Dstar* e eu estamos procurando um lugar para que possamos alugar. Você teria algum lugar para indicar?
*Rosyllé* diz:
— Nossa, que coincidência! Eu tenho justamente uma casa que estou alugando. Essa casa é do meu marido *Thiago.* Se vocês tiverem interesse, posso levá-los até lá. O que acham?
Prontamente, *Silmara* responde: — Sim, claro! Ficaríamos muito gratos.
*Rosyllé* diz:
— Se vocês quiserem, podemos ir agora mesmo. O que acham?
*Silmara* olha para *Dstar* e diz: — Se não for te incomodar, seria um prazer!
*Rosyllé* diz:
— Imagina. Eu estou tranquila!
Rosyllé conversa rapidamente com *Adriano,* que fica no shopping terminando de fazer as compras que *Rosyllé* pediu. Após se despedir de todos, *Adriano* pega seu celular e liga para sua namorada, que estava saindo da faculdade, e pede que ela o encontre no shopping. Não demora muito e *Josiely* encontra *Adriano* no local combinado. Ela se aproxima e o beija na boca.
Ainda aos beijos com a namorada, *Adriano* diz:
— Hoje à noite teremos um jantar em família. Quero que esteja lá, pois vou lhe apresentar como minha noiva para toda a família.
Animada, *Josiely* diz:
— Claro, meu amor! Estarei lá.
O casal passeia pelo shopping e depois se despedem combinando de se encontrarem mais tarde, no jantar.
*Já Noite, na Mansão Casagrande…*
Na sala estavam reunidos *Rosyllé, Thiago e Adriano.* Eles conversavam e riam. *Rosyllé* diz: — *Thiago,* hoje aluguei, para um casal, a nossa antiga casa. Eles são pessoas públicas. Eles me ligaram e disseram que gostaram muito da casa e que, futuramente, podem até fazer uma proposta de compra. Acredita, meu amor?
Ansioso, *Thiago* pergunta:
— Mas que maravilha, meu amor! E quem são essas pessoas para quem você alugou a casa?
*Rosyllé* responde:
— Para *Silmara Tedesco* e o seu marido. Ela é escritora do livro *O Desenho da Morte.*
Thiago diz:
— Não acredito que você alugou a casa para *Silmara Tedesco* e o marido dela! Como é mesmo o nome dele?
*Adriano* e *Rosyllé* falam juntos:
— *Dstar Tedesco!*
*Thiago* responde:
— Nossa! Me sinto até importante agora. Hahaha.
*Rosyllé* diz:
— Inclusive, os convidei para virem jantar aqui em casa hoje, e eles já estão quase chegando!
Todos ficam felizes com a surpresa. *Adriano* diz:
— Bem, já que hoje é dia de surpresas, eu também convidei minha namorada para o jantar. Vou apresentá-la a vocês.
*Thiago* e *Rosyllé* parabenizam *Adriano.* *Rosyllé* diz:
— Isso é uma ótima notícia. Enfim, vou conhecer a minha cunhada!
Rindo, *Thiago* diz:
— E aí Cunhadinho, já deu uns pegas na moça? Hahahaha.
*Adriano* responde:
— Claro que não! Ela é uma moça de família.
*Thiago* insiste em zoar o cunhado e diz:
— Quer dizer que a namorada do *Adriano* ainda é virgem? Hahahaha. Aí, aí. Vocês dois irão se manter puros até o dia do casamento?
Chateada com a situação, *Rosyllé* diz:
— Pare com isso, *Thiago!*
Nesse momento, a campainha toca e *Rosyllé* vai atender a porta e receber os convidados. Ela abre a porta e, ao ver *Silmara* e o marido, diz:
— Oi. Que bom que vieram. Entrem, por favor! Sejam bem vindos.
O casal entra e *Silmara* diz:
— Boa noite. Obrigada pelo convite, *Rosyllé.*
*Dstar* diz:
— Boa noite a todos. Ah, antes que eu esqueça, trouxemos um vinho de uma excelente safra!
*Dstar* entrega o vinho nas mãos da anfitriã *Rosyllé,* que diz:
— Não precisavam se incomodar, mas já que trouxeram, vamos experimentar. Eu vou servi-lo no jantar!
Nesse momento, *Help* surge na sala e diz:
— Com licença. O jantar está pronto.
Todos se levantam e vão até a sala de jantar. A campainha toca novamente. *Thiago* diz:
— Deixem que eu atendo!
*Adriano* abre a porta, e recebe sua namorada *Josiely e vão para a sala de jantar. Quando*
Assim que *Rosyllé* vê a namorada do irmão, ela fica extremamente surpresa. Ela diz:
— É você mesma?
*Adriano* olha perdido para *Josiely* tentando entender de onde *Rosyllé* poderia conhecer sua namorada. *Josiely* diz:
— Ela deve estar me confundindo com minha irmã gêmea.
Todos ficam surpresos ao verem que *Rosyllé* começa a se lembrar de coisas que viveu no período em que esteve no continente africano. Ela olha chorando para *Josiely* e diz:
— Se você não é ela, então significa que conheci sua irmã enquanto estive trabalhando no continente africano. Vocês são idênticas!
*Josiely* responde:
— Você conheceu mesmo a minha irmã? Que mundo pequeno!
Confusos, *Thiago* e os convidados ficam sem entender o que estava acontecendo. Então, *Josiely* se oferece para explicar tudo. Ela diz: — Vou resumir um pouco a minha história para vocês. Eu sou *Josiely Belchior.* sou irmã gêmea de *Josy Belchior.* Ambas somos sul-africanas. Quando eu ainda era uma menina, meus pais *Léo* e *Leona Belchior* se separaram e cada um foi morar com uma das filhas em lugares diferentes, ou seja, minha mãe *Leona* ficou com minha irmã *Josy* e meu pai *Léo* veio tentar a vida aqui no brasil e me trouxe junto com ele. Desde então, nunca mais tive contato com elas. A única notícia que recebi foi sobre a morte das duas em uma guerra, há alguns anos. Meu sonho era voltar a vê-las algum dia, mas isso acabou.
Emocionada em ouvir a história, *Rosyllé* chora e diz:
— Eu e sua irmã *Josy* nos tornamos grandes amigas durante o tempo em que estive na África. Foram só seis meses, mas foi muito difícil. Aquela guerra, meu Deus! Eu sou uma assassina, sou uma assassina! O que eu fiz?
Todos se assustam ao ver *Rosyllé* naquele estado. *Thiago* segura nas mãos de *Rosyllé* e diz:
— Calma, *Rosyllé.* Respire, meu amor. Respire.
Chorando, *Rosyllé* diz:
— Eu fui para a África atrás de uma matéria…
Preocupada com *Rosyllé,* *Silmara* diz:
— E você conseguiu, meu amor. Você foi praticamente a única sobrevivente do massacre!
*Rosyllé* responde dizendo:
— Sim, é verdade, mas foi durante aquela guerra sangrenta, no meio de todas aquelas pessoas gritando assustadas e correndo por todos os lados, que vi a chance de ser mundialmente reconhecida como jornalista. Foi nesse momento que minha melhor amiga *Josy* caiu bem diante de mim enquanto suplicava por ajuda.
*Dstar* o marido de *Silmara* se pronuncia, dizendo:
— Minha querida, você não poderia fazer nada naquele momento. Não havia o que ser feito.
Estranhando a compreensão com que *Dstar* tratava *Rosyllé,* *Thiago* e *Help* se entre olham desconfiados. *Rosyllé* continuava chorando e se acusando pela morte da irmã gêmea de *Josiely.* Ela diz:
— Eu poderia ter salvo a *Josy.* Eu poderia ter me aproximado mais, pego em sua mão e a puxado para perto de mim, mas eu optei por salvar a minha matéria. Puxei a minha câmera ao invés de puxar minha amiga pelas mãos. Foi tudo muito rápido, mas logo fui arremessada para longe de onde estávamos. Acho que foi uma bomba.. A explosão foi tão forte que não me lembro de nada do que aconteceu depois. Só me lembro de ter acordado num hospital aqui no Brasil, depois de dois anos em coma. Mesmo assim me sinto culpada. Eu sou responsável pela morte da *Josy.* Sou uma assassina. Tive a chance de salvá-la, mas não o fiz!
*APRESENTAMOS:*
*O SEGREDO DE UM PASSADO.*
🗝🚪🔑
(Encerramento)
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