O Segredo De Um Passado Capítulo 25

 

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(Foto: Divulgação)

                                    (Abertura)

*Novela:*

*O SEGREDO DE UM PASSADO.*

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*Capítulo 25.*

            

*No evento de lançamento do livro de Silmara Tedesco...*

*Silmara* abraça *Renata* mesmo sem entender seu pedido. *Renata* se emociona e sai do local chorando, se esquecendo do livro autografado por sua filha. *Silmara* vai atrás de *Renata,* dizendo:

— Ei, espere. A senhora esqueceu seu livro!

*Renata* olha para trás ainda emocionada, pega o livro das mãos de *Silmara* e diz: — Me desculpe. 

Confusa, *Silmara* volta para a livraria e termina de autografar os livros dos leitores que ainda a esperavam e *Renata* volta para sua casa. Enquanto isso, *Rosyllé Casagrande* ainda espreitava para ver o mesmo rapaz que viu no dia anterior. Quando estava prestes a desistir da espera, o rapaz finalmente surge no cemitério. *Rosyllé* se aproxima do rapaz, que tenta fugir assim que a vê. Ela diz: — Ei, não precisa fugir de mim! Eu só quero conversar. Eu sei quem você é.

O rapaz para e ouve o que *Rosyllé* tem a dizer. Ele pergunta:

— Como sabe quem eu sou?

*Rosyllé* diz:

— Você é igual a ele. Podemos sair daqui para conversar? Tem um restaurante aqui perto onde podemos ir.

O rapaz responde:

— Tudo bem, mas eu não tenho dinheiro.

*Rosyllé* diz:

— Não se preocupe com isso. Eu que estou te convidando. 

Os dois saem do cemitério e vão ao restaurante. Eles se sentam na mesa e *Rosyllé* pede um sorvete para ambos. Ela observa o rapaz e pergunta: — Como você pode ser tão parecido com ele?

O rapaz diz:

— Quer mesmo que eu diga a verdade?

*Rosyllé* assente em positivo. O rapaz diz:

— Eu sou filho dele e também me chamo *Adriano.*

Intrigada, *Rosyllé* pergunta: — Por que até hoje não sabíamos da sua existência?

*Adriano* responde:

— Porque nem mesmo ele sabia. 

*Rosyllé* pergunta:

— Por que não nos procurou há mais tempo? 

*Adriano* responde:

— Minha mãe não queria que vocês soubessem da minha existência.

*Rosyllé* pergunta:

— Onde está sua mãe?

*Adriano* responde;

— Ela faleceu pouco tempo depois do meu nascimento. Eu vou sempre visitar o túmulo dela e de nosso pai. 

*Rosyllé* pergunta:

— E com quem você mora?

*Adriano* responde:

— Moro na casa que minha mãe me deixou.

*Rosyllé* diz:

— Poderia me contar a história da sua mãe e do nosso pai? 

*Adriano* diz:

— Minha mãe era noiva do nosso pai, até que um dia sua mãe apareceu dizendo que estava grávida dele, porém minha mãe também estava grávida dele. Quando minha mãe estava prestes a contar sobre a gravidez para ele, nosso pai terminou o noivado porque disse que precisava fazer o sacrifício de se casar com outra mulher que esperava um filho dele. Ele disse que precisava fazer isso para que a criança tivesse um pai e uma mãe, uma família de verdade, então minha mãe desistiu de revelar para ele sua gravide e decidiu me criar sozinha. 

*Rosyllé* diz:

— É muito triste o que aconteceu com a sua mãe. O importante é que agora sabemos que somos irmãos, ao menos irmãos de coração, e tenho certeza de que nosso pai ficaria muito feliz em saber que teve um filho. Nós temos a mesma idade. Você estudou? Terminou a faculdade, *Adriano?*

*Adriano* responde:

— Estou cursando jornalismo, assim como você e o nosso pai. Mas me responda uma coisa, *Rosyllé.* O que quis dizer quando disse que somos irmãos de coração? 

*Rosyllé* diz:

— O que quis dizer é que eu sou adotada. Não sou filha biológica nem da minha mãe e nem do nosso pai. Infelizmente, minha mãe *Carla* enganou a todos e me roubou da minha mãe biológica. Ela foi uma ótima mãe para mim, mas essa é a verdade. Agora nada mais importa. Tenho algo para te propor, *Adriano.* 

*Adriano* pergunta:

— O que seria, *Rosyllé?*

*Rosyllé* diz:

— Gostaria que fôssemos juntos até sua casa para pegar suas coisas. Quero que venha morar comigo na mansão.

Surpreso, *Adriano* diz:

— Como assim, *Rosyllé?* Não posso aceitar! Podem não gostar da minha presença lá. E o seu marido, como vamos fazer? 

Sorrindo, *Rosyllé* diz:

— Não há nada com o que se preocupar, Maninho. Meu marido já sabe de tudo e tenho certeza de que ele vai apoiar a minha decisão. Vamos? 

*Rosyllé* pede a conta ao garçom. Ela paga e em seguida acompanha *Adriano* até sua casa para buscar suas coisas e as levar para a mansão Casagrande. 

*Enquanto isso, na casa dos Bitencourt:*

*Alex* estava assistindo a TV na sala quando *Renata* chegou em casa muito sorridente e feliz. Ele grita do próprio lugar em que estava, dizendo:

— *Renata* onde você esteve até essa hora? 

Quando *Alex* se vira para olhar na direção de *Renata,* ele se espanta ao vê-la como nunca tinha visto antes. *Renata* estava muito linda, usando um vestido tubinho preto com comprimento até a altura do joelho, sapato de salto quadrado médio, meia calça cor nude e um cinto delicado na altura da cintura, por cima do vestido. Ela estava com os cabelos soltos, perfumada e maquiada. *Alex* a olha boquiaberto, mas grita dizendo: — Por que você está vestida assim? Que roupas são essas? Como se atreve a andar assim desse jeito por aí? Parece uma palhaça com a cara toda pintada. Vá já se trocar e lavar essa cara! 

Entristecida, *Renata* responde: — Fui ver a minha filha, *Alex.*

*Alex* diz;

— De novo essa história de filha? Já estou de saco cheio de te ver andando por aí quando o seu lugar é fazendo as coisas dentro de casa. Você está perdendo seu tempo em ficar atrás de uma filha que nunca vai te aceitar! 

Furioso, *Alex* vai para o seu quarto em sua cadeira de rodas. Ele grita dizendo:

— Vou dormir mais cedo já que hoje não teremos jantar, pelo visto! 

*Renata* chora inconsolável ao pensar na possibilidade de que as palavras de *Alex* possam ser verdade. Será que um dia *Silmara* a aceitaria como mãe? *Renata* chora por toda noite, se sentindo perdida e frustrada, até que já cansada de seu sofrimento. 

Acaba adormecendo no sofá da sala. 

*Apresentamos: O SEGREDO DE UM PASSADO.*

*BOA LEITURA!* 🤓

                                 (Encerramento)