O Segredo De Um Passado Capítulo 24

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(Foto:Divulgação)

 

                                   (Abertura)


*Novela:*


*O SEGREDO DE UM PASSADO.*


*Capítulo 24.*


*Enquanto isso, na mansão dos Casagrande:*🏛


A empregada da família, *Maria do Socorro* 

conta toda a verdade para *Rosyllé,* que ainda chora muito diante da verdade, dizendo: — Mas *Help*, se você sabia da verdade durante esse tempo todo, por que não contou para o meu pai? 


*Help* responde, dizendo: — Porque seu pai *Adriano* se apaixonou perdidamente pela *Carla,* sua mãe, assim que você nasceu. Eu não poderia destruir uma família tão feliz!



Enxugando as lágrimas, *Rosyllé* diz:

— Uma família? Uma família que foi construída com base em uma mentira! Você não poderia ter permitido isso, *Help.* Meu pai morreu sem nem ao menos conhecer a verdade! 


Chorando, *Help* diz:

— Eu não poderia destruir a imagem linda que o seu pai tinha de sua mãe, a dona *Carla!* Me desculpe, mas eu não poderia fazer isso com eles, filha! 


Transtornada, *Rosyllé* pega sua bolsa e sai de casa apressadamente, sem dizer onde iria. *Help* vai atrás gritando para que ela voltasse, mas *Rosyllé* entra em um táxi que estava passando por ali naquele momento, e some de vista.


*Thiago* estava na sala da mansão dos *Casagrande,* mas fica sem entender nada do que havia acontecido. Quando *Help* volta para a mansão, ele lhe pergunta sobre o ocorrido e ela lhe conta tudo o que aconteceu. *Thiago* fica preocupado com a ausência da esposa,* pois já era noite, por volta das 22h00 quando ela saiu. *Thiago* pega o celular e liga para *Rosyllé,* mas ela não atende suas ligações. 


Às 22h30, aproximadamente, *Rosyllé* chega até o cemitério onde *Adriano* foi sepultado. Ao chegar no túmulo, ela avista um jovem rapaz chorando sobre a sepultura de seu pai. Ela se aproxima do rapaz e diz:

— Ei, quem é você?


Assim que o jovem se vira para observar quem o chamou, ele reconhece *Rosyllé,* como filha de *Adriano Casagrande.* Ao encará-lo, *Rosyllé* fica perplexa ao perceber que que o jovem possuía uma enorme semelhança física com *Adriano Casagrande.* Imediatamente, o jovem foge de *Rosyllé,* que corre atrás dele, gritando:

— Ei, espere! O que você estava fazendo aqui?


Nessa hora, um fantasma aparece diante de *Rosyllé.* Era o espírito de *Josy,* que lhe diz: — Não fique aí parada! Vá logo atrás dele, pois é importante que você saiba de tudo. 


*Rosyllé* fica muito assustada, tão assustada que gagueja, dizendo:

— Vo… Você de novo? O… O que você quer co… comigo? 


Sentindo ainda mais medo, *Rosyllé* sai correndo enquanto grita, dizendo:

— Me deixa em paz! 


*Rosyllé* entra no primeiro táxi que avista e volta para sua casa. No relógio, já marcando 23h00, quando *Thiago se preparava para deixar mais um recado na caixa postal da esposa, ela entra pela porta da sala correndo e, ao ver *Thiago* o abraça desesperada, tremendo de medo. Ao perceber o abalo de sua menina, *Help* corre até a cozinha para buscar um copo de água com açúcar a fim de acalmar *Rosyllé.* Ela volta e entrega o copo para *Thiago* que o dá na boca de *Rosyllé* dizendo: 

— Beba tudo, meu amor.


*Rosyllé* bebe de uma só vez todo o líquido que havia no copo. *Thiago* lhe diz:

— Onde você foi uma hora dessas, meu amor? O que aconteceu?


Abalada, *Rosyllé* responde:

— Fui ao cemitério visitar o meu pai, mas, chegando lá, encontrei um rapaz chorando diante do túmulo do meu pai.


*Thiago* pergunta:

— Não seria um fantasma?


Olhando para *Maria do Socorro,* *Rosyllé* responde: 

— Não. Ele era de carne e osso, assim como eu. Ele é idêntico ao meu pai quando ele tinha a mesma idade do rapaz. *Help* você não tem nada a dizer que explique isso? 


*Help* responde perdida, dizendo:

— *Rosyllé,* tudo o que eu sei é que seu pai, o senhor *Adriano* amou muito uma mulher antes de se casar com a *dona Carla.* Ele foi noivo e estava prestes a se casar com ela quando *dona Carla* apareceu dizendo que estava grávida dele e que, se eles não se casassem, ela abortaria o bebê. Sendo assim, o *senhor Adriano* terminou o noivado dele e se casou com *dona Carla.* Com o passar do tempo, depois que você nasceu, seu pai deixou para trás todo o amor que sentia por sua ex-noiva e se apaixonou por sua mãe, a *dona Carla,* mas graças a você, *Rosyllé.* Eu nunca soube da existência desse rapaz, mas nada impede que ele possa ser filho do *senhor Adriano.*


Assim que *Help* termina de contar tudo, ela diz de modo repentino:

— *Rosyllé,* meu amor. Se esse rapaz for mesmo seu irmão, ele também terá direito a sua herança. Direito de filho, assim como você tem.


Perdida, *Rosyllé* responde:

— Eu vou dormir agora. Amanhã bem cedo eu levanto cedo e vou resolver todo esse mistério!


E assim, todos se retiram e vão para os seus aposentos. *Thiago* e *Rosyllé* saem abraçados e descasam ao chegar em seu quarto. 


*Enquanto no Brasil ainda é noite, nos EUA já é dia.*


*Rosa* levanta cedo, escova os dentes e veste com um vestido preto, justo e curto, e por cima um sobretudo. Ela calça uma bota preta, de cano longo, até a altura do joelho, pega sua bolsa e sai em seguida. Na entrada do hotel, ela pega um táxi que a leva até próximo da entrada de um presídio, onde fica escondida, observando tudo ao seu redor. De repente, os portões do presídio se abrem e surge um homem simples, de cabelos grisalhos, trajando uma calça jeans, camiseta branca e jaqueta preta. Ele olha para os dois lados da rua, mas não vê ninguém à sua espera. Ele caminha pela rua e *Rosa* o segue durante o dia todo. Assim que o sol se põe, o tal homem se deita no banco da praça e dorme. De repente, *Rosa* observa que uma gangue de cinco rapazes se aproximam do homem que ela estava seguindo durante todo o dia. Eles o agridem com requintes de violência. *Rosa* se aproveita da escuridão da noite, puxa sua arma e dispara três tiros para cima. A gangue toda sai correndo e ela vai até o homem desmaiado e ferido. Um táxi se aproxima e *Rosa* salta na frente do carro. Ela oferece um bom dinheiro para que o motorista lhe ajude com o homem ferido e os leve até um endereço distante. Contrariado, o motorista aceita fazer a viagem e os deixa no local indicado por *Rosa.* A casa era velha e isolada do resto da cidade. O taxista ajuda *Rosa* a entrar na casa com o homem ferido e os dois o colocam deitado na cama. Ela paga ao taxista o valor combinado, e em seguida trata dos ferimentos do homem. Enquanto o homem misterioso dorme, *Rosa* fica vigiando durante a noite toda, segurando a arma apontada para ele.



*Enquanto isso, ainda dia no Brasil.* 🇧🇷


*Thiago* levanta e vai trabalhar no hospital, como de costume. *Help* fica arrumando a casa, enquanto *Rosyllé* vai novamente ao cemitério. Ao chegar, *Rosyllé* fica observando se o rapaz que estava próximo ao túmulo de seu pai na noite anterior iria voltar ao local, mas ele não aparece.


No dia do evento de lançamento do livro de *Silmara,* *Renata* se olha no espelho enquanto se maquia e termina de se vestir. Logo após, ela sai decidida a ir até o shopping em que sua filha estaria autografando no lançamento de seu livro *O Desenho da Morte.*


Assim que chega ao shopping, *Renata* vê uma fila enorme na livraria do local, mas ela não desiste de permanecer. Ela compra um dos livros e pega o último lugar disponível na fila, com a esperança de finalmente estar diante de sua filha. Após horas de espera, às 17h00, chega a vez de *Renata* ser atendida por *Silmara.* Cansada de tantos autógrafos, *Silmara* pega o livro de *Renata* sem olhá-la direito e diz:

— Qual o seu nome e para quem devo fazer a dedicatória, senhora?  


*Renata* responde:

— Meu nome é *Renata.* Pode fazer para mim mesma, por favor. O que você escrever, eu aceito de coração.


*Silmara* escreve na contracapa a seguinte mensagem:


*"Carinhosamente, de Silmara Tedesco para Renata."*


Por fim, *Silmara* olha para *Renata* e diz:

— Que nome bonito, senhora! É o nome da minha mãe biológica. 


Com os olhos marejados, *Renata* diz:

— Você acha bonito o nome da sua mãe? Você a ama? 


Surpresa com a pergunta repentina de *Renata,* *Silmara* diz:

— Como disse, senhora?


Sem jeito, *Renata* diz:

— Não é nada, querida. Posso te pedir uma coisa?


*Silmara* responde:

— Sim, claro. Se estiver ao meu alcance…


*Renata* diz:

— Poderia me dar um abraço? 



*Apresentamos: O SEGREDO DE UM PASSADO.*

               🗝️🚪🔑

👁️‍🗨️ue volta segunda. 

*BOA LEITURA!*


                                (Encerramento)



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