Encontro Marcado Capítulo 17

 

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*ENCONTRO MARCADO* 🛐


*Capítulo 17 – Última semana • 12/10/2021*


Kate – É ele, ele tá correndo, vamos pegá-lo! 


Smith – Kate, não! Ah, do que adianta? 


*Os policiais correm atrás do maníaco junto com Kate, e Ben fica. A mãe do assassino é pega pelos outros policiais.*


Smith – Levem ela, na agência vai nos dar muitas explicações. Com certeza é cúmplice e será presa por isso.


Abigail – Quê isso? Não, por favor, não quero ser presa. Isso é uma injustiça, me soltem. O que eu fiz?


Ben – Uma pena que meu braço esteja quebrado, senão eu ia atrás do canalha também.


Smith – Nem de brincadeira diga isso, sua irmã é uma irresponsável por ter ido, e você também por ter vindo com ela quando eu proibi.


*A perseguição continua pela floresta, mas o assassino despista a equipe do FBI e Kate, que não se convence.*


Selton – Kate, não! É muito perigoso, não se arrisque dessa forma.


*A adolescente ignora o policial e corre por outras bandas em busca do maníaco.*


Kate [Enfurecida] – Eu tô com sangue nos olhos e cheia de ódio, aquele maldito não vai escapar!


*A filha de Nora caminha e olha para todos os lados, até que ouve um barulho de umas plantas se mexendo. Ela tira o canivete encapado do bolso.*


Kate [Apontando a arma] – É você, desgraçado?! Sai daí, covarde!


*Ela abre o arbusto e não encontra nada.*


Kate – Não tem nada aí, céus, eu tô ficando louca, que burrice eu tô fazendo? Deixei a raiva tomar conta de mim e nem parei pra pensar, melhor eu voltar pro pessoal.


*Ela vira e caminha rumo ao local onde a equipe de Smith e seu irmão estão. Porém, leva uma coronhada na cabeça misteriosamente e desmaia.*


*CHEGA O FIM DE TARDE...*


*A filha de Alison acorda arramada em uma cadeira dentro de uma caverna iluminada com velas.*


Kate – Ben? Mãe? Agente? Onde eu tô? Tô meio zonza.


Éric – Foi o clorofórmio que te dei, cê tava cansada e, ele misturado à pancada, te fez dormir até anoitecer. Bem-vinda ao meu humilde lar!


Kate [Lembrando do rosto da foto] – Não! Socorro, socorro! Alguém me socorre! 


Éric – Grita à vontade, ninguém vai te ouvir, estamos dentro de uma caverna bem secreta. Ainda bem que eu não tava na casa de minha mãe quando os detetives chegaram.


Kate – Seu monstro, você matou a minha irmãzinha, você destruiu a minha família assim como destruiu várias outras. Você é um demônio!


Éric – Isso, põe pra fora todo o seu ódio, mas devo te agradecer por uma coisa, por ter sido tão desleixada, porque, senão, eu não teria conseguido raptar aquela  garotinha linda e a colocado na minha lista.


Kate – Demônio! Não pense que vai se safar dessa, o peso da justiça ainda vai cair sobre a sua cabeça, cada vida que você tirou vai ter volta. A justiça divina tarda, mas não falha.


Éric – Nossa, tô morrendo de medo da justiça do seu amiguinho imaginário, e quanto à polícia, tô com zero preocupação, nunca vão achar esse lugar. E você não estará viva para contar.


Kate [Nervosa] – Como você sequestrou minha irmã, seu maldito? Diz! 


*_Flashback_*


Éric [Narrando] – Foi bem fácil, fiquei observando escondido enquanto você caía no lago com aquele garoto e o pai de vocês ia salvá-lo. Foi quando entrei em ação.


Missy – Salva ele, papai!


*O maníaco pega da cadeira o urso de pelúcia da pequena e sai correndo. Ela percebe e corre atrás dele para pega-lo de volta.*


*Ao se afastarem consideravelmente do local, o criminoso joga o urso no chão, carrega a garotinha e foge.*


Missy [Gritando] – Me solta, papai, socorro!


Éric – E foi assim!


Kate [Indignada] – Você é cruel, não tem um pingo de coração. Por que fez tudo aquilo e é essa pessoa tão maldosa?


*DENVER – COLORADO*


*Na residência Williams, Nora e Ben choram de preocupação no sofá e a agente Smith tenta acalma-los.*


Nora [Chorando] – Senhor, eu não aguento mais tanta desgraça na minha família, não posso perder mais uma filha. Eu não vou suportar, não vou suportar! Queria tanto que meu Ali tivesse comigo, sinto tanto a falta dele.


Smith – Nora, a mãe do assassino já está na agência pronta para ser interrogada, ela com certeza sabe onde o filho se esconde e vamos arrancar isso dela a todo custo. 


Nora – Mas do que adianta? Aquele desgraçado matou minha Missy e pode ter matando meu marido e minha Kate também, isso só pode ser maldição.


Ben – Não diga isso, mãe, talvez a Kate tenha apenas se perdido, e o papai escondido em algum lugar. Eu ainda tenho fé de que ambos vão aparecer vivíssimos para nós.


*Enquanto isso, na varanda da cabana, Sarayu se aproxima de Alison, que está sentado.*


Sarayu – Ali, peço que se levante e nos acompanhe.


*Ele levanta e caminha até uma parte vazia da floresta com a trindade.*


Sarayu – Se me permitir, quero muito lhe presentear esta noite. Eu posso curar seus olhos com um toque só hoje?


Ali – Ué, mas eu tenho uma boa visão.


Sarayu – Na verdade você bem menos do que imagina, mas esta noite quero que enxergue um pouco do que enxergamos. 


Ali – Sendo assim, tudo bem.


*O Espírito Santo fecha e toca nos olhos do corretor por alguns segundos e tira os dedos. Ele abre os olhos e percebe que a cabana sumiu.*


Ali [Confuso] – Estamos em uma colina? Gente, o céu está lindíssimo e brilhante, as estrelas estão se movimentando, mas e a lua, cadê? 


*O pai de Ben observa cometas e chuvas de meteoro se moverem também.*


Ali – Tudo isso é deslumbrante.


Sarayu – E tem muito mais, basta olhar ao seu redor.


*O homem vira e se depara com diversos animais e indivíduos iluminados de diversas cores e uma junção de inúmeros fenômenos naturais, como aurora boreal, arco-íris de fogo e tempestade de raios.*


Ali – Maravilha, eu não sinto nenhuma dor e até posso flutuar. Quem são aquelas pessoas?


Sarayu – São todos os tipos de tribos, nações, etnias e línguas, são os filhos de Papai. 


*Crianças formavam círculos luminosos e adultos dançavam em volta. O pai de Missy observa uma das pessoas tendo dificuldade com sua cor, oscilando-a em diferentes tons até escurecer.*


Ali – Por que aquele sujeito está focando na gente?


Papai – Não está focando na gente, Alison, está focando em você. Aquele que está tendo dificuldade para se controlar é seu pai.


*Uma mistura de emoções invade Alison, ele sente raiva e ansiedade ao mesmo tempo. Com o coração a mil por hora o pedindo para encontrar o pai, o homem corre em direção a ele sem se importar com nada e perdendo o medo.*


Ali [Gritando] – Papai! 


*Joel se ajoelha coberto de luz e chora lágrimas brilhantes. Ele desliza próximo ao pai, pega sua cabeça e o faz olhar em seu olhos.*


Ali – Papai, eu te amo! 


*Ele se ajoelha também e suas palavras afastam a escuridão do pai e ele passa a ser iluminado com cores avermelhadas. Ambos se abraçam fortemente e choram juntos.*


Joel [Chorando] – Me perdoa, amor da minha vida, me perdoa por todo mal que te fiz, eu não tinha esse direito. Você não merecia, eu fui um monstro com você, meu filho, mas eu paguei pelos meus erros, eu sinto muito. Por favor, não duvide do amor que eu sinto por ti, que eu sempre senti, mas nunca soube demonstrar.


Ali [Chorando] – Eu o perdoo, pai, eu o perdoo, agora eu sei que você sofreu tanto quanto eu na sua infância, por isso não o julgo, aquelas feridas o marcaram para sempre e isso refletiu na sua vida adulta. 


Joel – Mesmo assim, isso deveria se tornar como exemplo do que não fazer com meus filhos, mas infelizmente eu não pude me tornar o oposto. Já você, se tornou completamente o oposto de mim, e eu me orgulho tanto disso. 


Ali – O senhor me perdoa também? Eu também cometi um grande erro ao envenena-lo.


Joel [Pegando na mão dele] – Alison, você apenas estava se defendendo, não tenho o que perdoar, o único culpado nessa história foi eu. Seu perdão me libertou.


Ali – Eu também me sinto liberto, um pai me fez tanta falta, porém meu coração se preenche com seu arrependimento. 


*Alison dá um beijo no rosto do pai, volta correndo para a colina e abraça Sarayu. Em seguida, Jesus flutua ao centro, que é onde Papai está, e diz em voz alta:


Jesus – Venham agora!


*As crianças vão primeiro e os adultos logo em seguida, cada um cantando com Cristo. Quando já não resta mais nenhum humano, os animais voltam para seus lares.*


*A trindade volta a se unir e Sarayu fecha novamente os olhos do marido de Nora, fazendo-o enxergar a realidade novamente, o que lhe causa um desânimo e tristeza.*


Jesus [Apertando sua mão] – Tudo é como tem que ser!


*_Não perca o próximo capítulo_*

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