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*ENCONTRO MARCADO* 🛐
*Capítulo 12 • 05/10/2021*
Ben – Não é possível, se for verdade, tínhamos esse tempo todo a prova do crime e nem reparamos.
Kate – Mas também, tá muito escondido, eu nunca reparei. Ainda bem que você não apagou.
Ben – E agora, o que faremos?
Kate – Vamos imediatamente entregar isso para a polícia, é a chance desse assassino ser pego e preso e de eu finalmente compensar o que fiz.
Ben – De novo isso, Kate? Mas a gente vai cabular aula?
Kate – É o jeito, não vou conseguir esperar até a hora da saída para ir ao FBI, vamos agora mesmo, depois a gente se resolve com o diretor e a mamãe. Estamos falando de uma causa mega importante da nossa família!
*Os irmãos vão correndo para o lado de fora da escola.*
Ben – Vou pedir um Uber, pena que a sede é um pouco longe daqui.
Kate – Não importa, pede logo, tô muito ansiosa para entregar essa prova à agente Smith, a equipe dela com certeza vai desembaçar o rosto do canalha e identificá-lo.
*RESIDÊNCIA JONES*
Nora – Olívia, por que você voltou para a casa já?
Olívia – A Mary esqueceu o estojo e eu vim pegar, mas não me respondeu, o que estava guardando?
Nora – Não estava guardando nada, amiga, simplesmente enfiei a mão para ajeitar o bolso, somente isso. Foi impressão sua.
Olívia – Ah tá, eu acredito em você, e por que veio arrumar o quarto da Mary primeiro?
Nora – Por que achei o cômodo mais rápido e fácil de arrumar, aí resolvi começar por ele. Algum problema?
Olívia – Nenhum, imagina, eu tenho que ir, senão minha filha vai se atrasar. Cuida bem de nossa casa.
Nora [Pensando] – Saiu, graças a Deus, foi por um triz, como é possível eu estar temendo minha própria amiga e escondendo algo dela. Deve ser porque minha consciência diz que nesse angu tem caroço e eu vou descobrir.
*Enquanto isso, no rio próximo à cabana, Ali emerge da água e anda em direção a Jesus.*
Jesus – Tudo isso é muito complicado e confuso para você, Alison, mas um dia você entenderá e verá que tudo valeu a pena. Agora tenho um dever para você, nem precisa sair da água, nade até o outro lado e caminhe direto por aquela direção que estou apontando, próxima às pedras. Caminhando direto você encontrará uma caverna e terá de entrar.
Ali – Uma caverna? E pra quê isso?
Jesus – Confia ou não confia em mim? Vou perguntar sempre.
Ali – Claro que sim, mas...
Jesus – Então não se discute, não há mais, nem meio mais, você está vivendo uma aventura e uma missão que lhe dá uma série de aprendizados, poderia muito bem ter decidido voltar para a sua vida, que não impediríamos, pois não gostamos de forçar a barra nunca. Todavia, sua intuição o pede para viver tudo isso. Agora vá com todos cuidado.
*O esposo de Nora fica duvidoso, mas decide confiar no pão da vida e nada até o outro lado. Em seguida caminha até a caverna.*
*Alguns minutos depois, chega ao local e, mesmo temendo o escuro, entra.*
Ali – Não tenha medo do escuro, Alison, é coisa da sua imaginação, confia no pai. Só que é algo tão tenebroso à minha ótica.
*O pai de Kate respira com dificuldade e sente um aperto no coração. Indo mais distante, a escuridão o faz reviver a grande depressão e isso o aflige.*
Ali – Se acalma, Alison, Jesus não te mandaria para um lugar desse se não tivesse um bom propósito. Só precisa confiar.
*Dando mais alguns passos, o ex corretor avista uma luz e corre em direção a ela. Se aproximando, luzes o empurram para o lado esquerdo e ele segue.*
*Chegando perto, encontra uma cadeira e uma pessoa de costas sentada nela e, ao se aproximar, tropeça e cai. Esse alguém vira com a cadeira para ele.*
Ali [Pensando] – Gente do céu, que mulher linda e deslumbrante.
*A mulher tinha cabelos castanhos escuros, pele branca, olhos brilhantes e estava vestindo um longo manto escuro.*
*Alison não consegue se expressar e sorri para a mulher, que retribui o sorriso e faz o local clarear. Ele se levanta.*
Ali [Nervoso] – Oi, pode me dizer quem você é?
Cíntia – Sou Cíntia, a sabedoria, mas a pergunta é, você sabe por que está aqui?
Ali – Você com certeza sabe, eu não, ninguém me disse.
Cíntia [Séria] – Bem, estou aqui para ajudá-lo, pois o dia de hoje terá efeitos muitos sérios. Alison, está aqui em parte pelos seus filhos.
*Em Denver, Kate e Ben aguardam a chegada do Uber ansiosos.*
Kate – Tá demorando demais esse Uber, eu vou ficar louca.
Ben [Olhando o celular] – Tá pertinho já, e aquele ali, até que enfim.
*O motorista para o carro e, no momento em que eles se aproximam para entrar, um assaltante passa de moto e pega o celular de Kate da mão de Ben.*
Kate [Desesperada] Aquele bandido pegou meu celular, não podemos perder aquela prova!
*Os dois entram desesperadamente no carro.*
Ben – Segue aquele motociclista agora, motora, a gente paga o dobro, rápido!
*O motorista acelera o carro para perseguir o ladrão.*
*CAVERNA*
Ali – Como assim pelos meus filhos?
Cíntia – Ali, o seu amor pelos seus filhos é um amor que seu pai jamais teve por você e suas irmãs. De certo modo, todo pai ama os filhos. Contudo, alguns estão feridos demais para amá-los devidamente e outros mal conseguem amá-los, se permitir mudar é um notável mistério da humanidade machucada. Então, Alison, qual de seus filhos ama mais?
Ali – Não tenho preferência pelos meus filhos, ama cada um de uma forma diferente. Cada um deles possuem uma personalidade especial que provoca um amor único em mim. Quando Ben nasceu, eu descobri o significado do amor verdadeiro e era tanto amor que eu dava, que me preocupei com a possibilidade de não restar para a Kate, que viria no ano seguinte. Porém, quando ela chegou eu percebi que ela completava esse amor e trazia uma nova capacidade de eu amar. Por isso os amo de forma especial.
Cíntia – Muito bem, e quando eles são desobedientes, não atendem às suas expectativas, fazem escolhas erradas ou são rebeldes e até agressivos? O que muda no seu amor?
Ali – Não muda nada, não nego que me incomodo e fico com raiva às vezes, mas bem ou mal, são meus filhos e isso nunca mudará. Suas ações podem afetar meu orgulho, mas jamais meu amor.
Cíntia – Vejo que é sábio na questão do amor verdadeiro, muitos acham que o amor é quem cresce, quando, na verdade, é o conhecimento. O amor apenas se expande para contê-lo.
Ali – Obrigado, mas não sou assim sempre, na verdade costumo amar de forma condicional muitas vezes.
Cíntia – Mesmo assim é um bom começo, você e Deus ultrapassaram juntos a inutilidade de seu pai para que você pudesse amar assim. Agora ama seus filhos quase como Papai ama os dele.
*Alison abaixa os olhos e a sabedoria nota uma energia negativa no ar.*
Cíntia – Algo que eu disse o incomodou? Pode falar.
Ali [Pensando] – Como dizia minha mãe, “se não tem nada de bom a dizer, fique calado”. Não, moça, não me incomodou.
Cíntia – Alison, não é hora de usar o conselho da sua mãe, é hora de ser sincero e honesto. Diga, acredita ou não que Papai ame devidamente seus filhos?
Ali – A Missy é filha dele também?
Cíntia – Claro que sim!
Ali [Expressão de raiva] – Então, a resposta é não! Não acredito que ele os ame devidamente!
*_Não perca o próximo capítulo…_*
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