Encontro Marcado Capítulo 02

 

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(Foto: Divulgação)

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*ENCONTRO MARCADO* 🛐

*Capítulo 02 • 21/09/2021*

*Alison, Kate e Ben ficam desesperados após encontrarem esse sinal de Missy.*

Kate – E agora, o que a gente faz?

Ben – Temos que acionar as autoridades o mais depressa possível, espalhar cartazes com a foto da Missy também.

Ali [Aflito] – Isso não tá acontecendo, não tá!

*RESIDÊNCIA WILLIAMS*

📲 Nora – Desaparecida? Não é possível, como vocês deixaram isso acontecer?! 

📲 Ali – Foi muito rápido que aconteceu, Kate e Ben haviam virado a canoa e o Ben estava estava preso debaixo dela, corri para salvá-lo e deixei Missy sentada brincando com sua boneca e pintando seu desenho.

📲 Nora – Ai, meu Deus do céu, eu tô indo para aí agora, me esperem!

Olívia – Amiga, eu posso levá-la no meu carro, sem problema nenhum até Joseph.

Nora – Tem certeza, amiga? Não vai ser muito incômodo?

Olívia – De forma alguma, amizade é pra isso. Vou só avisar ao José.

📲 José – Podem ir sim, amor, eu fico com a Mary numa boa, sou pai, tenho obrigações também. Vão com cuidado, orarei para que Missy seja encontrada o mais rápido que puder. Beijos.

*Enquanto isso, o FBI, após acionado, começa a busca pela garota desaparecida. A agente Ana Smith tenta tranquilizá-los.*

Smith – Nós vamos encontrá-la, família, nossa equipe é muito competente. Os cartazes já foram espalhados?

Ben – Já sim, meu pai imprimiu uma foto do celular e mandou fazer os cartazes, colamos em tudo quanto é lugar.

Smith – Ok, fiquem aqui aguardando, vamos mantê-los informados, não se preocupem.

Kate – Não pode ser verdade, eles precisam encontrar minha irmã.

*HORAS DEPOIS...*

Perito – Senhora Smith, encontramos algumas coisas, veja!

*A agente se aproxima dos objetos encontrados pela perícia.*

Smith – Precisamos levar esses objetos até à família para que os identifiquem, com certeza são da garota desaparecida. Se for o que eu tô pensando...

Perito – Não me diga que tá pensando no...

*Enquanto isso, no bosque, a família aguarda aflingida por notícias dos investigadores.*

Nora – Não aguento mais esperar, meu coração tá quase pulando pela boca, já se passaram horas e nada.

Ben – Se acalme, mamãe, eu confio no trabalho da polícia, eles vão trazer minha irmãzinha de volta. Eu creio.

*A equipe volta de dentro da floresta para questionar algumas coisas com a família.*

Kate – Graças a Deus, e aí, descobriram algo a respeito de minha irmã?

Smith – Primeiramente, eu preciso fazer umas perguntas, seu Alison, tente recordar, no local onde Missy estava pela última vez, o senhor se lembra de algo diferente? O que ela estava fazendo?

Ali – Ela tava pintando a princesa da história que eu contei, não consigo lembrar se havia algo de diferente.... Espera, agora minha mente tá clareando, de todas as cores de lápis, estava faltando a vermelha, que é a cor favorita de minha filha.

Nora — Só pode ser brincadeira.

 

Perito – Melhor irmos até o local em que ela foi vista pela última vez, pode nos ajudar em algo.

*Todos vão até o local próximo ao lago, onde Missy foi vista pela última vez. Ali se aproxima da mesa em que estava com a filha.*

Ali – Olha aí, tá faltando o lápis vermelho, ela deve ter levado consigo.

Smith [Mostrando o lápis]  – Seria esse?

Ali – Meu Deus, sim, é o lápis de minha filha, onde estava?

Smith – Nós o encontramos próximo à árvore, certamente o soltou enquanto lutava com...

Ali [Abismado] – Com quem, agente? Com quem ela estava lutando e como você sabe?

Perito – Encontramos um lado de um par de sapatos  jogado no arbusto, provavelmente é dela, confere?

*O perito mostra o sapato e a família confirma que são da garota desaparecida. Nessa hora, o marido de Nora imagina a cena da filha lutando com algum pervertido e se entristece ao mesmo tempo em que se enfurece.*

Ali [Revoltado] – Não pode ter acontecido isso, não pode mesmo! Ai, eu quero matar esse desgraçado, eu vou apertar o pescoço dele até dar o seu último suspiro!

*O homem soca a mesa em que estava com a filha, até que repara a presença de um broche de onça cravado no caderno de desenho da menina.*

Ali [Estranhando] – Isso não estava aí quando eu tava ao lado dela, tenho certeza absoluta, ela não tem nada disso. Quem colocou essa coisa aí?

Smith – Se não é dela, então o agressor de Missy botou de propósito, há algo bom e ruim nisso. O bom é que esse broche pode ser uma pista que nos levará até o criminoso, mas o ruim é que, geralmente, quem deixa pista assim pode ter algum objetivo e provavelmente já tenha feito isso antes.

Nora – Ai, meu pai, quer dizer então que ele possa ser um maníaco e esse broche seja a maneira dele de deixar sua marca registrada?

Smith – Infelizmente sim.

*A preocupação da família só aumenta após a descoberta.*

 

*HORAS MAIS TARDE..*

*A família Williams, ao anoitecer, é hospedada em um hotel, enquanto o FBI segue com as investigações.*

 

Ali – Por que isso tá acontecendo com a gente? Por que logo com nós? Eu não mereço isso!

 

Nora – Nossa pequena não merece, por que logo com ela? Ai, Deus, não permite que algo de maldoso aconteça com a minha filha, que todo mal caia sobre mim, mas que ela seja salva!

*O casal se abraça e chora junto.*

*Durante a madrugada, o recepcionista telefona para o quarto da família, anunciando a chegada da equipe do FBI. Eles autorizam a entrada.*

Smith – Desculpem chegar assim, mas tenho informações pra dar.

*A equipe e os Williams sentam para dialogar.*

 

Smith – Estamos há quatro anos em busca de um maníaco, o qual demos o apelido de assassino de meninas, e a questão do broche de onça foi usado por ele em outros crimes. Na nossa investigação, notamos um código no objeto: CK9-234, isso bate com o número da placa de um carro recentemente roubado, os donos registraram o BO para nós. Além disso tudo, comparativamente com os broches dos crimes anteriores, percebemos que o criminoso acrescenta uma pinta na onça a cada novo crime cometido, vejam as fotos.

*Os quatro veem as fotos e ficam chocados.*

Kate – No broche que tava no caderno da minha irmã está uma quarta pinta, então...

 

Ali – Não! Não quero acreditar que minha filha possa ser a quarta  vítima desse assassino desgraçado, Papai é maior, ele jamais permitiria isso. Deve haver algum engano de vocês.

Ben – Pai, todos aqui estamos aflitos, mas negar as possibilidades não vai ajudar em nada.

Ali [Nervoso] – Eu não quero saber de porcaria de possibilidade nenhuma, eu só quero a minha filha aqui comigo, viva e com saúde!

*A parentela abraça e consola o homem da família, enquanto a agente recebe uma chamada no rádio transmissor avisando que o veículo roubado foi localizado.*

Smith – É a nossa chance, vamos até o carro, tenho certeza de que encontramos as respostas. Podem vir conosco se quiserem.

*Os familiares entram em um dos carros com a agente e seguem rumo ao local em que está o automóvel. No caminho ela esclarece mais algumas análises.*

Smith – Deduzimos que, de alguma forma, o maníaco atraiu a Missy até o local em que ela deixou o urso cair, mas antes disso tenha colocado o broche no caderno, aí durante o caminho ela tenha relutado contra ele e deixado o lápis e o sapato cair, até ser levada por ele dentro do carro roubado que possui como número da placa aquele que estava atrás do objeto.

Kate – Mas isso é muito suspeito, por que ele daria essa pista do número da placa? É como se quisesse que descobríssemos algo só para debochar da gente.

Nora – Exatamente, só espero não ser uma armadilha.

*Após vinte minutos, a equipe chega ao local em que está o veículo furtado. Todos descem para averiguar.*

Policial Selton – É esse o carro mesmo, é a vez dos cães agirem agora.

*Os cães farejam e levam eles até uma paisagem escondida próxima às montanhas de Joseph. Lá encontram uma cabana em devastação próxima a um lago e a equipe interdita o local. Em seguida, entram na cabana enquanto a família aguarda abismada.*

*Passado alguns minutos, Smith e o policial Selton saem junto com os demais da pequena casa e chamam Nora e Ali.*

Nora – Encontraram Missy?

Smith – Infelizmente não, encontramos uma coisa que não é boa, preciso que identifiquem para sabermos se é dela.

*Os pais acompanham os investigadores até a cabana apreensivos e sentindo que suas represas internas estavam prestes a serem rompidas. Na pequena casa havia quadros antigos, uma mesa velha, sofá antigo e luzes ligadas por um gerador em cada canto.*

Selton [Apontando preocupado] – Vejam se reconhecem isto.

*Os olhos de Ali dilatam e o coração de ambos acelera ao verem o vestido roxo de Missy todo ensanguentado e rasgado. Eles despencam no choro e Ali se joga inconsolavelmente no chão desesperado.*

Ali [Atormentando] – Filha! Minha Missy.

*_Não perca o próximo capítulo..._*